Tudo o que você precisa saber para visitar a 32ª Bienal de São Paulo

Sob o tema "Incerteza Viva", a 32ª Bienal de São Paulo se constrói como um jardim tanto na metáfora quanto no método, segundo Júlia Rebouças, que faz parte do time de curadores capitaneados por Jochen Volz.

Isso significa que no evento ---referência nas artes plásticas em toda a América Latina---, ideias se entrelaçam livremente em um todo integrado. Afinal, "num jardim", ela comenta, "não se pode dizer que o bambuzal é mais importante que a pequena horta de flores delicadas". Daí que a mostra emprega incertezas para debater as condições atuais de vida.

As artistas Lais Myrrha, Erika Verzutti, Anawana Haloba, Ana Mazzei, Vivian Caccuri e Mariana Castillo Deball
As artistas Lais Myrrha, Erika Verzutti, Anawana Haloba, Ana Mazzei, Vivian Caccuri e Mariana Castillo Deball - Patricia Stavis/Folhapress

Com investimento de R$ 25 milhões, a Bienal reúne, a partir de quarta (7), cerca de 330 obras de 81 artistas e coletivos ---a maioria mulheres. Para Rebouças, isso é fruto de um diagnóstico da curadoria: o feminino tem representação menor no ciclo de arte. "É mais fácil nos lembrarmos de homens", completa a cocuradora.

Como o evento é grande, o "Guia" recomenda ao menos duas horas de visita. Aproveite-a com as dicas a seguir, além do apanhado de obras e artistas em que vale ficar de olho, divididos pelos andares do Pavilhão da Bienal.

Detalhamos também a agenda paralela, com estreias de exposições em galerias que integram o evento Art Weekend.

Quando 7/9 a 11/12. Ter. a qui. e sáb.: 9h às 21h (c/ permanência até as 22h). Sex. e dom.: 9h às 18h (c/ permanência até as 19h)
Onde Pavilhão da Bienal - av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, parque Ibirapuera, portão 3, tel.:5576-7600
Quanto GRÁTIS
Como chegar de carro, acesse o parque Ibirapuera pelo portão 3 e estacione com o sistema Zona Azul. De ônibus, utilize as linhas 175T/10, 475R/10, 477A/10, 509J/10, 857A/10, 967A/10, 5111/10, 5185/10, 5370/10 e 5630/10. Detalhes das rotas em sptrans.com.br 
Info 32bienal.org.br



POR DENTRO DA BIENAL

O tema
"Incerteza Viva", ideia que norteia esta edição, busca refletir sobre as condições atuais da vida, segundo a curadoria, usando a arte contemporânea para abordar noções de incerteza. Temas ecológicos e desgastes ambientais, como o aquecimento global, além de questões indígenas e de assuntos como migrações e instabilidades econômica e política, foram alguns dos pontos de partida para as criações das obras.

Os escolhidos
A seleção contempla 81 artistas e coletivos vindos de 33 países. A maioria deles nasceu no Brasil, mas há um número expressivo de nomes africanos, norte-americanos, portugueses, britânicos e colombianos. Apesar da presença de veteranos, como a carioca Sonia Andrade, grande parte dos convidados nasceu após os anos 1980. Outra característica do time é a forte presença de mulheres: elas somam mais da metade do número de selecionados.

A identidade visual
Desenvolvida pela curadoria e pela equipe de design da Fundação Bienal, partiu de animais e plantas presentes no imaginário natural e cultural do Brasil. Nos três cartazes criados, é possível identificar uma água-viva, um caranguejo e uma raiz de mandioca.

Cartaz da 32ª Bienal de São Paulo
Cartaz da 32ª Bienal de São Paulo - Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação

Como visitar
Grupos espontâneos visita de 1 hora; ter. a sex.: 10h, 11h, 14h e 16h; sáb. e dom.: a cada 30 min., das 9h30 às 17h; qui. e sáb.: 19h e 20h (sessões noturnas); procure os balcões de atendimento na entrada.

Grupos agendados visita de 2 horas; a partir de dez pessoas; agendamento pelo tel. 3883.9090.

Visitas acessíveis em libras: qua., sex. e sáb.: 11h30 e 17h; multissensorial: qua. e qui.: 11h30 e 17h; procure os balcões de atendimento na entrada.

Guia particular
O projeto Campo Sonoro oferece áudios complementares à mostra. São mais de 40 faixas com depoimentos, músicas e poemas criados em colaboração com os artistas. Há, também, uma proposta de percurso sonoro partindo do portão 3. A playlist pode ser acessada em 32bienal.org.br/camposonoro e app.32bienal.org.br.

Quando a fome bater...
Vá para o restaurante de Jorge Menna Barreto, instalado no mezanino. Intitulado "Restauro", ele é também uma obra de arte cuja variedade de alimentos é baseada em plantas. O cardápio tem pratos que devem variar de R$ 5 a R$ 12, a depender da oferta de produtos, com opções como mingau e pê-efe agroecológico (cereais, feijão, raízes, salada e farofa). O menu é rotativo.


DESTAQUES POR ANDAR

Térreo

Veja os números no mapa e abaixo para localizar as obras neste andar
Veja os números no mapa e abaixo para localizar as obras neste andar

1 Frans Krajcberg
O polonês, que vive na Bahia, utiliza a natureza como temática e material de suas obras. Na Bienal, apresenta, logo na entrada do Pavilhão, um conjunto de esculturas: "Gordinhos", "Bailarinas" e "Coqueiros". De escalas e dimensões variadas, as obras são feitas de troncos, cipós e raízes.

2 Jonathas de Andrade
Em "O Peixe" (2016), filme inédito, o alagoano acompanha os rituais e as técnicas de pescadores pelas marés e manguezais de Alagoas. O trabalho é uma mistura de documentário e ficção.

Trabalho de Bené Fonteles exposto na Bienal
Interior da obra de Bené Fonteles exposta na Bienal - Patricia Stavis/Folhapress

3 Bené Fonteles
O sincretismo simbólico e a cocriação presentes na trajetória do paraense são traços importantes de "Ágora: OcaTaperaTerreiro" (2016). A construção de teto de palha e paredes de taipa irá receber convidados e público para conversas.

4 Lais Myrrha
A mineira ocupa o vão com "Dois Pesos, Duas Medidas" (2016), obra composta de duas torres: uma com materiais de construções indígenas, outra com itens de edificações brasileiras.

5 José Bento
O baiano exibe duas obras. "Do Pó ao Pó" (2016), inédita, é composta de caixinhas de fósforos expostas sobre estruturas de bancas de camelô. Já no 2º andar, ele ocupa uma área de 627m com "Chão" (2004-2016), obra que simula uma experiência de instabilidade ao caminhar.

"Dois Pesos, Duas Medidas", de Lais Myrrha
"Dois Pesos, Duas Medidas", de Lais Myrrha - Pedro Ivo Trasferetti/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação

6 Rachel Rose
A norte-americana trabalha com vídeos e instalações. Em "A Minute Ago" (Um minuto atrás; 2014), ela traz uma reflexão sobre a experiência da catástrofe. Em "Everything and More" (Tudo e mais um pouco; 2015), a artista explora a sensação de descolamento da Terra relatada por um astronauta.

7 Tracey Rose
A africana criou a série de esculturas "A Dream Deferred" (Mandela Balls) (Um sonho adiado, bolas de Mandela). Ainda em curso, ela é composta de bolas feitas com materiais como papel e filme de PVC. A obra faz referência aos testículos de Nelson Mandela: seu legado real e mitologizado.


1º andar

Veja os números no mapa e abaixo para localizar as obras neste andar
Veja os números no mapa e abaixo para localizar as obras neste andar

1 Carolina Caycedo
A britânica investiga os danos das construções de barragens de água. Em "A Gente Rio" (2016), ela apresenta obras como tarrafas (redes) inseridas nos vãos do Pavilhão e montagens de fotos de satélite de usinas hidrelétricas (2º andar).

2 Cristiano Lenhardt
O gaúcho exibe "Trair a Espécie" (2014-2016), uma série de figuras feitas de cará (tubérculo), que ficam espalhadas pelo espaço, e "Uma Coluna" (2016), obra que nasce durante a abertura, quando dançarinos entrelaçam colunas do Pavilhão como na dança popular do pau de fita.

Detalhe de obras de Carla Filipe
Detalhe de obras de Carla Filipe - Pedro Ivo Trasferetti/Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação

3 Carla Filipe
Na parte de fora do Pavilhão, a portuguesa apresenta "Migração, Exclusão e Resistência" (2016). A artista parte de uma pesquisa iniciada por ela em 2006 sobre a construção de hortas e de jardins em ambientes urbanos.

4 Leon Hirszman
Em seu cinema, o carioca (1937-1987) considerava como tarefa registrar a luta e a resistência da classe operária. É o caso da trilogia "Cantos de Trabalho" (1974-76), que traz a atividade de trabalhadores rurais em Chã Preta (AL), Itabuna (BA) e Feira de Santana (BA).

Trecho de "Cantos de Trabalho", de Leon Hirszman
Trecho de "Cantos de Trabalho", de Leon Hirszman -  Família Leon Hirszman/Divulgação


5 Maria Thereza Alves
A paulistana, que vive em Berlim, exibe "Uma Possível Reversão de Oportunidades Perdidas" (2016). Por meio de cartazes para conferências fictícias, ela questiona, entre outros aspectos, a ausência da cultura indígena no ambiente acadêmico e na vida pública brasileira.

6 Rita Ponce de León
A peruana criou a instalação "En Forma de Nosotros" (Na forma de nós mesmos; 2016). Nela, os visitantes são convidados a acomodarem partes de seus corpos em cavidades de uma estrutura de barro. As posições foram criadas com base nos gestos de uma dançarina.


2º andar

Veja os números no mapa e abaixo para localizar as obras neste andar
Veja os números no mapa e abaixo para localizar as obras neste andar

1 Alia Farid
A kuwaitiana criou o vídeo Maarad Trablous (A exposição de Trípoli; 2016) num conjunto arquitetônico desenhado por Oscar Niemeyer na cidade de Trípoli, no Líbano. Em estado de ruína, essas estruturas já abrigaram munição, milícias e refugiados, e são usadas para espaço de lazer.

2 Anawana Haloba
Nascida na Zâmbia, ela mostra Close-Up (2016). A instalação tem elementos sonoros e cubos de sal eles passam por processos de liquefação e gotejamento.

3 Antonio Malta Campos
O paulistano apresenta Misturinhas (2000-2016), série que utiliza diferentes elementos, como guache, desenho e recorte. Há, também, um conjunto de obras que colide a tradição do formalismo pictórico à ironia gráfica.

4 Barbara Wagner
As fotos da série Mestres de Cerimônias (2016) registram a realização de videoclipes brega. A artista, nascida em Brasília, também apresenta Estás Vendo Coisas (2016), filme criado com Benjamin de Burca.

5 Ana Mazzei
"Espetáculo" (2016), instalação da paulistana de 36 anos, é uma obra com peças em madeira. Elas funcionam como protagonistas de um teatro sem ação.

Detalhe da obra "Espetáculo", de Ana Mazzei
Detalhe da obra "Espetáculo", de Ana Mazzei - Patricia Stavis/Folhapress

6 Dineo Seshee Bopape
Criado para a Bienal, o site-specific do artista, nascido na África do Sul, é composto de estruturas de terra comprimida e de objetos que têm formas que lembram jogos de tabuleiros chamados Morabaraba (Mancala) e Diketo semelhante ao que conhecemos no Brasil por Trilha. A obra trata, entre outros aspectos, de ocupação e de exclusão da terra.

7 Francis Alys
O belga criou uma instalação que investiga a noção de catástrofe. Intitulada "In a Given Situation" (Em uma dada situação; 2010-2016), a obra, dividida em três momentos, traz um conjunto de desenhos com esquemas mentais, fenômenos e ideias, pinturas de paisagem e um filme de desenhos animados.

8 Dalton Paula
Nasérie "Rota do Tabaco" (2016), pratos de cerâmica tornam-se suportes para as pinturas do brasiliense. Para criar o trabalho, ele viajou a três pontos da rota: Piracanjuba, em Goiás, Cachoeira, no Recôncavo Baiano, e Havana, em Cuba.

Obra de Dalton Paula
Obra de Dalton Paula - Paulo Resende/Sé Galeria/Divulgação

9 Ebony Patterson
Apesar de vibrantes e ornamentadas, as tapeçarias criadas pela jamaicana retratam, por exemplo, cenas de violência. Os painéis feitos para a Bienal tentam traçar paralelos entre o Brasil e a Jamaica a partir de índices de assassinato de crianças e jovens negros nos dois países.

10 Vivian Caccuri
Nascida em São Paulo, ela mostra TabomBass (2016), um sistema de som feito com alto-falantes empilhados. Diante deles, velas acesas dançam de acordo com o ritmo. Os sons graves foram compostos por artistas da cidade Acra, em Gana, onde a artista passou um período pesquisando.

11 Grada Kilomba
A escritora, teórica e artista portuguesa apresenta a videoinstalação "The Desire Project" (O projeto desejo; 2015-2016) e a performance Illusions (Ilusões; 2016), que utiliza a tradição africana de contar histórias.

Painel de Ebony Patterson
Painel de Ebony Patterson - Patricia Stavis/Folhapress

12 Hito Steyerl
A videoinstalação "Hell Yeah We Fuck Die" (2016) propõe uma espécie de hino para o nosso tempo. A obra é acompanhada de uma trilha sonora composta pelo DJ alemão Kassem Mosse a partir das palavras do título: inferno, sim, nós, foda e morrer.

13 Luiz Roque
Nascido no Rio Grande do Sul, o artista, que vem realizando pesquisas sobre gênero, apresenta o filme "Heaven" (Paraíso; 2016). Nele, os órgãos de saúde levantam a hipótese de que uma epidemia desconhecida é transmitida pela saliva de transexuais.

14 Mariana Castillo Deball
A mexicana exibe "Hipótese de uma Árvore" (2016), uma estrutura de bambu em forma de espiral que remete a um esquema de representação da evolução das espécies.

15 Pia Lindman
"Nose Ears Eyes" (Nariz orelhas olhos; 2016), estrutura criada pela finlandesa que remete a uma oca, busca evidenciar a relação entre diferentes seres em um ambiente multissensorial.

“TabomBass”, de Vivian Cacuri
“TabomBass”, de Vivian Cacuri - Patricia Stavis/Folhapress

16 Pierre Huyghe
Os trabalhos do francês passam por ficção e realidade. Na Bienal, ele apresenta o vídeo "De-Extinction" (Des-extinção; 2016), que capta com câmeras especiais imagens microscópicas de uma amostra de âmbar. Há também uma sala, de onde se avista o parque, na qual insetos sobrevoam.

17 Rayyane Tabet
O projeto "Sósia" (2016) tem como ponto de partida a imaginação do artista sobre a diáspora libanesa no Brasil. O trabalho consiste na tradução do português para o árabe do romance Um Copo de Cólera (1978), de Raduan Nassar.


3º andar

Veja os números no mapa e abaixo para localizar as obras neste andar
Veja os números no mapa e abaixo para localizar as obras neste andar

1 Erika Verzutti
A paulistana apresenta três painéis comissionados para esta Bienal, "Nova", "Halo" e "Branco" (2016). Situados entre a pintura e a escultura, eles são feitos de materiais como papel machê. As obras remetem tanto a uma ideia de escrita pré-histórica nas cavernas quanto à representação de um céu noturno.

2 Gilvan Samico
Mitos e cosmologias estão presentes nas gravuras do pernambucano (1928-2013). Produzidas entre 1975 e 2013, elas têm como influência a arte popular nordestina, caso da literatura de cordel e do Movimento Armorial.

3 Carlos Motta
"Em Rumo a uma Historiografia Homoerótica" (2013-2014), o colombiano investiga o papel da colonização em processos de opressão da sexualidade dos povos. Já na série "Autorretratos sem Título" (1998-2016), o artista apresenta personagens híbridos de gênero e de raça.

4 Jordan Belson
Os filmes do artista norte-americano exploram a relação entre forma, movimento, cor e som. Em "Samadhi" (1967), importante trabalho de sua trajetória, ele aborda a relação entre percepção espiritual e teoria científica.

A artista Erika Verzutti em frente a sua obra
A artista Erika Verzutti em frente a sua obra - Patricia Stavis/Folhapress

5 José Antonio Suarez Londoño
A série "Planas: Del 1 de Enero al 31 de Diciembre del Año 2005" (Estudos: de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2005) tem caráter de diário de apontamentos visuais. Em suas 365 páginas, há, entre outros registros, detalhes de paisagens e corpos, além de escritos e datas.

6 Kathy Barry
Na série de aquarelas "Sem Título" (2015-2016), a artista, nascida na Nova Zelândia, constrói diagramas que operam como uma coreografia anotada. Eles correspondem à sequência de movimentos representados por ela no vídeo homônimo, de 2016.

7 Lourdes Castro
Em "Sombras à Volta de um Centro" (1980-1987), a portuguesa constrói um herbário (coleção) de rastros topográficos a partir do contorno das sombras formadas por uma jarra de flores. Em "Um Outro Livro Vermelho", iniciada em 1973 com Manuel Zimbro, ela reúne objetos vermelhos.

8 Lyle Ashton Harris
O material que integra a instalação audiovisual "Uma Vez, Uma Vez" (2016) é fruto da convivência, nos anos 1980, da artista norte-americana com grupos afetados pelo vírus HIV. A arte pop, a estética da contracultura e linguagem erótica permeiam seu trabalho.

9 Sonia Andrade
Pioneira na produção em vídeo, nos anos 1970, a carioca participa da mostra com o trabalho "Hydragrammas" (1978- -1993), um conjunto de cerca de cem objetos e de suas respectivas reproduções.

Instalação com batatas de Víctor Grippo
Instalação com batatas de Víctor Grippo - Patricia Stavis/Folhapress

10 Susan Jacobs
Evocando imaginários relativos à alquimia, a australiana constrói a instalação "Through the Mouth of the Mantle" (Através da boca do manto; 2016). Ela parte de experimentos caseiros nos quais corpos inanimados parecem ganhar vida de forma mágica.

11 Wilma Martins
Artista veterana, a mineira trabalha com desenhos, gravuras e pinturas. Na série "Cotidiano" (1975-1984), animais silvestres e vegetações surgem e espalham-se por espaços domésticos aparentemente ordinários.

12 Víctor Grippo
As instalações do argentino (1936-2002) utilizam cerca de 500 quilos de batatas. Em "Analogía I" (1970), há a ideia de ciclo: a energia contida nas batatas sobre a mesa retorna à terra e se renova para se transformar novamente em energia e alimento. Já "Naturalizar al Hombre, Humanizar a la Naturaleza, ou Energia Vital" (Naturalizar o homem, humanizar a natureza, ou energia vegetal; 1977) é formada por uma mesa de batatas e um conjunto de frascos de laboratório com líquidos coloridos.



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